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Vale vai destinar R$ 30 milhões a projetos culturais em todo o país 515r4i

Postado por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS | sexta-feira, 9 de maio de 2025 | Categorias CULTURA 6691q

 


Estão abertas as inscrições para a Chamada Instituto Cultural Vale 2025, que vai disponibilizar R$ 30 milhões a projetos culturais em todo o país, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Poderão se inscrever pessoas jurídicas sediadas no território brasileiro, com comprovada atuação na área cultural.

“Com nossa atuação, buscamos democratizar o o à arte, incentivar o fortalecimento da economia criativa e apoiar a diversidade de manifestações artísticas do país, entendendo a cultura como ferramenta para transformação social e reforçando o papel da Vale como maior fomentador de cultura do país”, diz, em nota, o diretor-presidente do Instituto Cultural Vale, Hugo Barreto.

A seleção dos patrocínios será feita com a participação de especialistas externos (profissionais que são referência nas áreas do edital) e de comissões internas da Vale e do Instituto Cultural Vale.

A Chamada Instituto Cultural Vale faz parte do conjunto de editais lançados pela instituição para o fomento à cultura, em áreas como música, , patrimônio imaterial, festividades e projetos de circulação. Em 2024, a Chamada contemplou 70 projetos em 23 unidades federativas das cinco regiões do Brasil. Desde a sua criação, em 2020, 289 projetos de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal foram selecionados por meio de cinco “chamadas culturais” públicas e receberam investimentos de R$ 135 milhões em recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Mais informações, regulamento e inscrições estão disponíveis no site do Instituto.

Contra o etarismo, alunos com mais de 40 anos rompem estigmas e ocupam universidades em MS 2u1n19

Postado por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS | segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025 | Categorias



Quando o ano letivo começa nas universidades, muito se fala sobre os alunos que acabaram de deixar o Ensino Médio para ingressar em um novo desafio. Mas, com os holofotes virados para a nova geração, esquecemos de dar espaço para uma parcela importantíssima de alunos que, no auge dos seus 40, 50, 60 ou 70 anos, decidiram mudar a rota e ingressar pela primeira vez – ou não – no ensino superior.

Conforme o Estatístico do Censo da Educação Superior do MEC (Ministério da Educação), em 2023, Mato Grosso do Sul registrou 1.084 matrículas de alunos 40+ em universidades federais; 209 em universidades estaduais; e 6.044 em instituições privadas.

Conforme o Estatístico do Censo da Educação Superior do MEC (Ministério da Educação), em 2023, Mato Grosso do Sul registrou 1.084 matrículas de alunos 40+ em universidades federais; 209 em universidades estaduais; e 6.044 em instituições privadas. Isso mostra que, com maior expectativa e qualidade de vida, não existe uma idade específica para a realização de sonho, seja ele antigo ou novo.

Sonho do Direito foi realizado aos 70 anos

Este é o caso do economista Paulo Tarso Diogo do Amaral que aos 70 anos se formou no curso de Direito na UCDB (Universidade Dom Bosco) após duas tentativas. Paulo ingressou no curso pela primeira vez em 1984, em São Paulo. Três anos depois se casou, mudou para Mato Grosso do Sul e, com a nova rotina, precisou dar uma pausa nos estudos.

Em 1994, ele recomeçou o curso, mas seu filho nasceu e, novamente, precisou fazer uma pausa. “Meu filho nasceu com uma série de problemas, então tive que pausar os estudos. Nessa época eu já estava no sétimo semestre, quase finalizando”, conta.

A essa altura, a vida aconteceu e as prioridades mudaram. Embora adormecido, o sonho de se formar em Direito ainda era latente e Paulo sabia que, cedo ou tarde, voltaria para a universidade.

“Um filho meu se formou em Direito, outro em Medicina e minha filha em istração. Não dava para eu voltar a estudar bancando os custos que envolviam a formação deles. Quando meu filho se formou em Direito, na pandemia, falei que voltaria. E foi o que fiz”, afirma.


De unicórnio à mochila multifunção, produtos para a volta às aulas encantam pela variedade 1e5r3h

Postado por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS | quarta-feira, 29 de janeiro de 2025 | Categorias



Já nos primeiros dias de 2025, Ana Claudia Barbosa iniciou um compromisso importante: comprar o material escolar da filha Vitória, de 7 anos, que inicia no Ensino Fundamental. Para a mãe, a pesquisa de preços é essencial, mas além disso, decidiu tornar o momento uma experiência feliz para a filha, que participa de grande parte das escolhas.

Mãe e filha iniciaram as compras pelo Shopping Campo Grande, que reúne variedade de lojas e produtos, com comodidade e conforto. “No Shopping eu encontrei muitas opções de itens e valores e a Vitória pode participar, escolheu personagens da mochila, capa dos cadernos e se divertiu, entendendo que agora ela tem uma nova responsabilidade, que é aprender, mas que tudo pode ser divertido”, relatou Ana Claudia.

Uma pesquisa divulgada pela CDL Campo Grande (Câmara de Dirigentes Lojistas) neste mês de janeiro, aponta que o período de compras para a volta às aulas deve movimentar R$25 milhões em Campo Grande, cerca de 4,5% a mais em comparação ao mesmo período do ano ado. Diante disso, o mix de lojas do centro comercial se preparou e não só as lojas tradicionais de material escolar investiram em diferentes produtos, como também outros segmentos embarcaram para o regresso à escola. 

Na Leitura, o Caderno Inteligente médio, com 80 folhas sai por R$ 148,90 e o grande, por R$ 164,90. Os cadernos simples, com 10 matérias e 160 folhas podem ser encontrados por R$ 29,90. Já a lapiseira Tilibra i-Point 0.7, sai por R$ 17,90 e a caneta Sis Spiro, com ponta fina, está por R$3,90. 

Na Sestini tem a mochila-mala com temas variados por R$ 599,90. No formato de mala, o item é multifuncional, tem alças e rodinhas e divisórias internas. O valor pode ser parcelado em até 3 vezes. Por falar em mochila, na Puket, tanto a linha Unicórnio, quanto a Color Block, conta com itens variados, que podem formar um kit escolar. A mochila sai por  R$ 749,90, a lancheira tem o valor de R$ 219,90 e o estojo está R$ 189,90.  

Se a criança cresceu e precisa de tênis novos, na loja Pezinho tem o tênis Unicórnio by Skechers, que acende luzes quando pisa, por R$ 379,99 ou o Nike Preto por R$ 499,90. Todos com numeração entre o 28 e o 35. Para completar, nada como meias estilosas da Piticas, a partir de R$ 39,99. Lá também tem garrafas térmicas de 500 ml de personagens, para manter a hidratação em dia, por R$ 119.90.

Quem ama material escolar e de escritório criativos, a Cute Paper é o lugar certo. O quiosque tem o kit de lápis de cor infinito da Maped, com 24 cores por R$  49,90 e o caderno inteligente da Svarowsky, com 80 folhas, 4 divisórias e porta-caneta, por R$ 475,90 o médio e R$ 535,90 o grande. Amada por muitas pessoas, as capivaras, além de animais típicos da fauna regional, se tornaram ‘febre’ na moda e até nós itens escolares e também é possível encontrar canetas com a temática capivara por R$ 12,90.  

Solidariedade – Muitas crianças sonham com material escolar, mas as famílias não têm condições de comprar. Por isso, a ALLOS, a do Shopping Campo Grande, promove a campanha ‘Volta às Aulas Solidária 2025’, primeira ação social deste ano, com o objetivo de promover a transformação social por meio da educação.

Até o dia 15 de fevereiro, o posto de coleta localizado no 2° piso (próximo à escada rolante da Riachuelo) vai arrecadar itens escolares como mochilas, cadernos, lápis, canetas, estojos e demais produtos de uso escolar, que serão encaminhados ao Projeto NOVA Transforma, que desde 2011 atende vítimas de abuso sexual e  em situação de vulnerabilidade social. 

Atualmente, a entidade atende 50 crianças e adolescentes em processo de tratamento, recebendo atendimento psicológico e social. Para elas, o e e incentivo à educação é essencial, como detalha a coordenadora Viviane Vaz. “O o a materiais escolares é essencial para garantir que essas crianças e adolescentes possam se reintegrar e se desenvolver no ambiente escolar, o que é um o crucial para a reconstrução de suas vidas. A iniciativa do Shopping Campo Grande fortalece o trabalho realizado por projetos como o NOVA, garantindo que a rede de proteção e acolhimento tenha mais recursos para atender às necessidades dos sobreviventes. A campanha vai além da simples doação de materiais; ela representa um ato de cuidado, esperança e fortalecimento do futuro dessas crianças e adolescentes, incentivando-os a superar os traumas vividos e construir um novo capítulo de suas vidas”, relata a psicanalista.

Desde o início da campanha, em 2020, a ALLOS já arrecadou mais de 55 mil itens escolares para instituições situadas nas comunidades próximas aos shoppings da companhia. Na edição de 2024, foram doados mais de 13 mil itens, beneficiando mais de quatro mil crianças e adolescentes. 

Inscrições para o Sisu 2025 começam nesta sexta-feira 1u55s

Postado por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS | sexta-feira, 17 de janeiro de 2025 | Categorias

 

Agência Brasil

As inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2025 começam nesta sexta-feira (17), com prazo até o dia 21 de janeiro.

O resultado da chamada regular será divulgado no dia 26 de janeiro, e o período de matrículas acontecerá entre 27 e 31 de janeiro. Já a lista de espera ficará disponível de 26 a 31 de janeiro.

O Sisu seleciona candidatos com base na média das notas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), respeitando as vagas ofertadas pelas instituições públicas de ensino superior, de acordo com os cursos e modalidades de concorrência escolhidos pelos candidatos e seus perfis socioeconômicos.

As inscrições são gratuitas e realizadas exclusivamente pela internet. Para ar o sistema, o candidato precisa fazer com as informações de sua conta no Gov.br, e, automaticamente, o sistema recupera as notas obtidas pelo candidato na edição do Enem válida para o processo seletivo.

No momento da inscrição, o candidato também preenche um questionário socioeconômico relacionado à Lei de Cotas e escolhe até duas opções de cursos entre as vagas ofertadas.

As opções podem ser alteradas durante o período de inscrição, sendo considerada válida a última escolha registrada no sistema.

Caso o candidato não seja selecionado em nenhuma das opções, ele ainda pode disputar vagas por meio da lista de espera do Sisu. 

Aprovados em processo seletivo da Agraer-MS devem se apresentar na próxima semana. 1504v

Postado por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS | sexta-feira, 3 de janeiro de 2025 | Categorias



 Grupo de candidatos aprovados no processo seletivo da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural de Mato Grosso do Sul), devem se apresentar na próxima semana com documentos em mãos. A etapa é a última antes da contratação.

Conforme publicações no Diário Oficial desta quinta-feira (02), os aprovados devem apresentar documentos e comprovar requisitos entre os dias 7 e 8 de janeiro, conforme especificado.

É importante estar atento à classificação geral e as regras para apresentação de documentos. Além das 123 vagas, a seleção ofereceu vagas para cadastro reserva. A Agraer-MS abriu processo seletivo para contratação temporária de 123 profissionais de níveis médio, técnico ou superior. Os salários variam de R$ 2.881,54 a R$ 7.248.47 para trabalhar em jornadas de 40 horas por semana, de acordo com o edital.

Midiamaxnews

Jaraguari terá circo com espetáculos gratuitos no fim de semana 195sk

Postado por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS | quinta-feira, 7 de novembro de 2024 | Categorias

 O projeto busca preservar os empregos das famílias que dedicam suas vidas a essa forma de arte popular

O projeto busca preservar os empregos das famílias que dedicam suas vidas a essa forma de arte popular

O Circo do Bolachinha, um dos últimos representantes do circo tradicional em Mato Grosso do Sul, retorna a Jaraguari com o projeto "Circo Tradicional - Resistência", que oferece espetáculos gratuitos em várias cidades do estado. Nos dias 9 e 10 de novembro, o público poderá assistir às apresentações na Praça Poliesportiva Elizabeth Herradon, a partir das 19h.O projeto busca preservar os empregos das famílias que dedicam suas vidas a essa forma de arte popular. O setor enfrenta diversos desafios, como a burocracia e a falta de apoio financeiro, que têm causado uma rápida diminuição do número de circos tradicionais no Brasil. No Mato Grosso do Sul, essa realidade é ainda mais dura, com apenas duas famílias ainda ativas no circo tradicional.

Wagner Perez, produtor cultural do circo, destaca a importância da iniciativa: “Estamos muito felizes em contar com o apoio do projeto Circo Tradicional Resistência, que nos permite manter viva essa cultura e evitar que essa tradição desapareça.”

Além de Jaraguari, o Circo do Bolachinha fará mais uma apresentação em outra cidade do Mato Grosso do Sul, sempre com entrada gratuita.

Serviço:

  • Local: Ginásio Municipal de Jaraguari - Quadra Poliesportiva Elizabeth Herradon - Praça Santa Rita de Cássia
  • Datas: 09 e 10 de novembro
  • Horário: 19h
  • Entrada: Gratuita


CGNews

Cinema em MS: cineasta e associação cultural indígena recebem homenagem 306h53

Postado por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS | sexta-feira, 25 de outubro de 2024 | Categorias

 

Cineasta Marineti Pinheiro. (Divulgação)

Nesta sexta-feira (25), a Socine (Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual) homenageia a cineasta Marineti Pinheiro e a Ascuri (Associação Cultural de Realizadores Indígenas), durante o XXVII Encontro. O evento ocorre na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), às 17h.

Marineti foi escolhida pela sua contribuição ao cinema e audiovisual, em especial pelas pesquisas que resultaram nos primeiros livros sobre cinema em Mato Grosso do Sul. “Salas de Sonhos – Histórias dos cinemas de Campo Grande” (2008) e “Salas de Sonhos II – Memória dos cinemas de Mato Grosso do Sul” (2010) foram lançados pela editora da UFMS. A cineasta também coordenou o MIS (Museu da Imagem e do Som de MS), de 2015 a 2022.

Já a Ascuri, se destaca pelo trabalho em coletividade. O grupo de jovens que participam da associação, idealizada em 2008, buscam, por meio da linguagem cinematográfica, desenvolver estratégias de formação, resistência e fortalecimento do tradicional jeito de ser indígena.

Com o tema “Desver o mundo e reinventar a cena”, a Socine desse ano aborda a relevância de cenas audiovisuais para além do eixo, como produções indígena e dos nossos vizinhos bolivianos e paraguaios. O evento acontece de 23 a 27 de outubro, na UFMS.

Midiamaxnews

Livro de crônicas ganha 2ª edição por iniciativa do Documenta Pantanal 6u2d45

Postado por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS | quinta-feira, 10 de outubro de 2024 | Categorias

 

Livro de Fernando Fernandez inspira a consciência ambiental

Livro de Fernando Fernandez inspira a consciência ambiental / Divulgação

Escrito pelo biólogo Fernando Fernandez e lançado em 2016 pela editora Technical Books, Os Mastodontes de Barriga Cheia e Outras Histórias: crônicas de biologia e conservação da natureza teve a primeira tiragem esgotada rapidamente. Fora de catálogo e eventualmente encontrado em sebos, o livro acaba de ganhar uma primorosa 2ª edição, por iniciativa do Documenta Pantanal. Disponível para compra no site da instituição e na rede de lojas da Livraria da Travessa, a reimpressão promete repetir o sucesso anterior junto aos mais diferentes públicos. 

PhD em Ecologia pela Durham University (Inglaterra) e professor de Biologia da Conservação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Fernandez não só tem feito grandes contribuições científicas em pesquisas sobre ecologia de populações, biologia da conservação e paleoecologia, como também tem contribuído para a formação de novos profissionais e para a conscientização da opinião pública sobre a necessidade de uma perspectiva histórica para o enfrentamento de problemas contemporâneos como a devastação ambiental, a emergência climática e a  extinção de espécies da fauna em nosso país e em todo o planeta. 

Com mais de 400 palestras ministradas no Brasil e em diversos países, Fernandez também é reconhecido pela  dedicação com que atua como divulgador científico em plataformas especializadas como o site ((0)) Eco, onde publicou textos, de 2006 a 2016, como colunista a convite do jornalista ambiental Marcos Sá Corrêa.

Agrupada em seis seções temáticas – Históricas, Conservacionistas, Gouldianas, Filosóficas, Biofílicas e Utópicas –, a coletânea de crônicas também foi originalmente composta de textos inéditos e uma narrativa ficcional, Um Caminho Para a Empatia, presente na seção  dedicado ao conceito de biofilia – a compreensão de que gostar da natureza e de outros seres vivos é um dos instintos mais fundamentais do ser humano, que mais que nunca precisamos reconhecer e fomentar nos dias atuais. 
   
“A ideia que permeia todo o livro, que aprendi com Stephen Jay Gould, é que a divulgação científica pode perfeitamente ser gostosa de ler, e isso não faz mal algum para ar as ideias da ciência para um público amplo – pelo contrário. Pelo menos essa é a tentativa. Gould, a pessoa que mais me influenciou para que eu me interessasse por escrever coisas assim, defendia que a divulgação científica pode e deve se referir a contextos amplos da cultura e da vida cotidiana. A ciência não só é maravilhosa e fascinante; é também bem mais próxima do nosso dia a dia e da natureza humana do que costumamos perceber”, explica Fernandez no texto de apresentação da nova edição, fazendo referência ao biólogo e paleontólogo norte-americano que, além de ter sido homenageado no título da terceira seção de Os Mastodontes de Barriga Cheia e Outras Histórias, segundo o autor, também inspirou os escritos “mais livres, os mais experimentais, ou talvez os mais especulativos” do livro. 

Em texto impresso na orelha da edição sugerida por Mônica Guimarães e Teresa Bracher, as Coordenadoras do Documenta Pantanal refletem sobre como as lições de preservação reveladas nas crônicas de Fernandez também dialogam com elas e podem inspirar as ações do Documenta Pantanal e de outras instituições parceiras que atuam em defesa do bioma Sul-mato-grossense.   

“Patrimônio Nacional pela Constituição Nacional de 1988, e reserva de vida e de água doce de relevância mundial, O Pantanal é, para Fernandez ‘um microcosmo do mundo, onde a ação das ameaças à biodiversidade planetária é particularmente óbvia’. Além dessas visões, nos atraiu para esta reedição a perspectiva de educar mais públicos sobre nossa responsabilidade de entender e proteger os processos naturais em toda a sua complexidade”, defendem as coordenadoras.   

Na orelha oposta, a apresentação do autor é feita pelo biólogo e escritor Bernardo Araújo, que também assina a capa da reedição e resume o prazer da leitura de Os Mastodontes de Barriga Cheia e Outras Histórias com semelhante poder de síntese. 

“Com a mente de um ecólogo e o coração de um paleontólogo, Fernando Fernandez fala sobre biologia, conservação e evolução com a paixão de um torcedor fanático e a leveza de um amigo sentado à nossa frente numa mesa de bar.”

Em tempo: a analogia entre futebol e biologia, aliás, rende uma das mais irresistíveis crônicas do livro de Fernandez, A Seleção Húngara de 1954 e a Origem dos Filos. Sem mais spoilers, fica o convite à leitura. 

Das páginas para as telas

Na ocasião de sua publicação original, feita a convite do livreiro Josué Nunes, Mastodontes de Barriga Cheia e Outras Histórias rompia um hiato de 16 anos desde que, em 2000, Fernandez surpreendera seus pares de ambiente acadêmico e também fascinara leitores comuns com a publicação de seu primeiro livro, O Poema Imperfeito – crônicas de biologia, conservação da natureza e seus heróis. Editado pela UFPR em parceria com a Fundação Grupo Boticário, a publicação inspirou, em 2018, a produção do documentário Poema Imperfeito, de Zulmira Coimbra, vencedor do prêmio de Melhor Filme Ambiental do Festival Internacional de Cinema Socioambiental de Nova Friburgo.

Sobre o núcleo editorial do Documenta Pantanal 

Em 2023, Fernando Fernandez traduziu para o núcleo editorial do Documenta Pantanal o livro Rewilding na Argentina, de Sebastian Di Martino, Sofia Heinonen e Emiliano Donadio. A publicação destaca os desafios e êxitos da Fundação Rewilding Argentina, instituição que mantém o foco de suas ações em uma das estratégias que tem apresentado maior eficácia para a restauração da vida selvagem em ecossistemas onde espécies foram submetidas a processos locais de extinção, o chamado rewilding. Desde 2010, o projeto reinseriu em santuários como a Estepe Patagônica e a Patagônia Azul, animais como tamanduás-bandeiras, onças-pintadas e ariranhas. 

Com cerca de 20 títulos publicados, o foco da ação editorial do Documenta Pantanal é contribuir para a construção de uma biblioteca de referência sobre a história, a cultura e a natureza pantaneiras, reeditando obras fundamentais ou apoiando publicações que revelem ângulos e aspectos relevantes dessa paisagem brasileira singular. Confira o catálogo, que contém títulos como: Pantanal – Serra do Amolar, de Araquém Alcântara; Pantanal, de João Farkas; Mulheres Inspiradoras na Conservação das Aves, de Rosemary Low; Cozinha Pantaneira – Comitiva de Sabores, de Paulo Machado, Diário de Uma Repórter no Pantanal, de Cláudia Gaigher, e Memórias de um Pantanal, de Teté Martinho.         

Sobre o Documenta Pantanal 

O Documenta Pantanal é uma iniciativa que conecta profissionais de áreas diversas em torno da urgência de tornar as fragilidades e as riquezas do Pantanal Mato-Grossense mais conhecidas do público. Trabalhando por um Pantanal vivo, produtivo e exuberante, a instituição cria, provoca e apoia ações e conexões para mapear a cultura da região, apontar soluções de preservação e gerar recursos de proteção para o desenvolvimento de campanhas que mobilizam e expandem parcerias para responder a situações emergenciais e crônicas do Pantanal, de incêndios criminosos à perda hídrica. Além de veicular reportagens, artigos e web séries, O Documenta Pantanal também apoia e produz a realização de documentários que retratam o Pantanal de forma original e aprofundada, ampliando a oferta de obras com potencial de circulação e sensibilização. 

Topmidianews

Quase 1 milhão de pessoas têm mais de R$ 1 mil para receber; confira como saber 5i4t5n

Postado por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS | terça-feira, 17 de setembro de 2024 | Categorias

 

Dinheiro esquecido ainda não foi sacado por todos os brasileiros (Agência Brasil)O chamado “dinheiro esquecido” voltou a ganhar o noticiário após a Câmara dos Deputados aprovar, na quinta-feira (12), um projeto que autoriza o governo a recolher os recursos que não foram resgatados pelos titulares.

Já aprovado pelo Senado, o texto vai à sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que poderá vetar trechos ou a íntegra do projeto. Em caso de vetos, a palavra final caberá ao Congresso. O mesmo projeto prevê a reoneração gradual da folha de pagamentos de 17 setores da economia.

Segundo o G1, caso a proposta vire lei, titulares de “dinheiro esquecido” poderão, em até 30 dias após a publicação da norma, resgatar os valores. Depois desse prazo, os recursos serão direcionados ao Tesouro Nacional.O sistema é um serviço da instituição no qual é possível consultar se pessoas físicas, inclusive falecidas, e empresas têm algum “dinheiro esquecido” em banco, consórcio ou outra instituição.

Segundo o BC, 931.874 pessoas têm mais de R$ 1.000,01 para sacar. Além disso, 5,1 milhões de pessoas têm entre R$ 100,01 e R$ 1.000 esquecidos.

A maior parcela de beneficiários é de quem tem até R$ 10: estes são, ao todo, 32,9 milhões de pessoas.

Confira a quantidade de beneficiários por faixa de valores a receber: 4lz3m

Acima de R$ 1.000,01: 931.874 contas | 1,78% do total;
Entre R$ 100,01 e R$ 1.000,00: 5.163.716 contas | 9,88% do total;
Entre R$ 10,01 e R$ 100,00: 13.226.589 contas | 25,32% do total;
Entre R$ 0,00 e R$ 10,00: 32.919.730 contas | 63,01% do total.

Como consultar o dinheiro esquecido 676j6g

O único site no qual é possível fazer a consulta e saber como solicitar a devolução dos valores para pessoas jurídicas ou físicas, incluindo falecidas, é o valoresareceber.bcb.gov.br.

Via sistema do Banco Central, os valores só serão liberados para aqueles que fornecerem uma chave PIX para a devolução.

Caso não tenha uma chave cadastrada, é preciso entrar em contato com a instituição para combinar a forma de recebimento. Outra opção é criar uma chave e retornar ao sistema para fazer a solicitação.

No caso de valores a receber de pessoas falecidas, é preciso ser herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal para consultá-los. Também é necessário preencher um termo de responsabilidade.

Após a consulta, é preciso entrar em contato com as instituições nas quais há valores a receber e verificar os procedimentos.

Dicas para não cair em golpes 156v6h

A primeira dica do Banco Central para não cair em golpes é não clicar em links suspeitos enviados por e-mail, SMS, WhatsApp ou Telegram.

A instituição informa que não envia links, nem entra em contato com ninguém para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.

“Somente a instituição que aparece na consulta aos valores a receber que pode contatar seu cliente, principalmente no caso de pedido de resgate de valores sem indicar uma chave PIX. Mas ela nunca irá pedir os dados pessoais ou sua senha”, diz o BC.

Além disso, a instituição orienta a não fazer nenhum tipo de pagamento para ter o aos valores. Também reforça que não existe a opção de receber algum valor pelo uso de cartões de crédito.

*Com G1

Projeto que leva música clássica gratuita para público chega a MS 6r1u6j

Postado por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS | sábado, 24 de agosto de 2024 | Categorias

 Com 13 músicos no palco, a orquestra promete emocionar

Com 13 músicos no palco, a orquestra promete emocionar

A música clássica vai ganhar novos horizontes com o projeto "Circulação de Concertos Francis David Vidal – Turnê CTG Brasil". Sob a batuta do maestro Francis David Vidal, a orquestra coloca o pé na estrada para compartilhar o poder transformador da música que o público poderá conferir, ao vivo, o som de violinos, viola, violoncelos, contrabaixo e do cravo (instrumento similar ao piano) que vai ecoar em quatro cidades do Brasil, sendo uma delas Três Lagoas, no dia 28 de setembro.

Nessa jornada, o projeto se propõe a apresentar obras consagradas de Mozart e Vivaldi, como as composições “Eine kleine Nachtmusik” e “As Quatro Estações”. “Em vez de apostarmos no repertório popular, a orquestra manterá a essência da música clássica, proporcionando ao público a experiência semelhante da vivida em uma sala de concerto” explica o maestro Francis Vidal que deu preferências aos clássicos justamente por “ser músicas que direta ou indiretamente, muitas pessoas já ouviram seja na trilha de um filme, seriado, campanha publicitária ou algum outro meio. É a partir desse elo de aproximação que queremos nos comunicar com a plateia e trazê-la para a vivência genuína de uma orquestra”.Além dos concertos, o projeto inclui masterclasses e ensaios abertos, aproximando a música erudita de novos ouvintes e incentivando a formação de futuros talentos, conforme lembra o maestro que há cerca de dois meses iniciou os trabalhos do projeto.

“Recentemente, em Três Lagoas, realizamos duas ações gratuitas, a primeira uma masterclass, que é uma aula especial e gratuita para pessoas que já tocam violino, e a segunda foi uma apresentação no Crase Coração de Mãe para crianças e adolescentes atendidas pela instituição, muitos deles em situação de vulnerabilidade. Lá, a nossa proposta foi trazer essa experiência para os pequenos e ao mesmo tempo vir como um termômetro, porque as crianças chegam sem filtro, espontâneas e verdadeiras. Queríamos sentir a reação delas para ajustar nossa performance, mas o resultado foi surpreendente. Elas se concentraram do início ao fim, o que nos animou ainda mais para pegar a estrada.”

Sustentabilidade e inclusão social são dois eixos trabalhados no projeto
Sustentabilidade e inclusão social são dois eixos trabalhados no projeto

Para a diretora-executiva do projeto e musicista, Mara Vidal, um dos maiores desafios é a logística. “Transportar tantos instrumentos, cada um com suas especificidades e cuidados, é sempre uma preocupação. Mas, do que depender da gente, isso é só o começo. Nosso sonho é rodar o país inteiro, levando essa música a quem, muitas vezes, não teria o a concertos desse nível.”

O projeto vem sendo executado graças à lei de incentivo à cultura, Lei Rouanet, por meio do patrocínio da empresa CTG Brasil. “É algo imprescindível esse e porque nosso grupo conta com 23 profissionais, um aparato grande de equipamentos, instrumentos, sem contar que o projeto não só leva a música clássica em três estados, mas, também, fomenta a educação musical e o desenvolvimento social.

Um exemplo claro do impacto positivo que a cultura pode ter quando aliada à responsabilidade social e ao o democrático. Algo que dialoga diretamente com os pilares de visão e missão da CTG Brasil, conforme argumenta Andréia Gama, do setor de Sustentabilidade da empresa.

“As pessoas são a nossa energia, e este projeto contribui para o desenvolvimento humano nos territórios onde a companhia está presente. Ele promove a democratização do o às expressões culturais para públicos de diversas classes sociais e origens, além de fomentar a formação cultural. As ações culturais realizadas contribuem para o desenvolvimento local, deixando um legado duradouro nas comunidades”.

“Circulação de Concertos Francis David Vidal – Turnê CTG Brasil” é um projeto que foi selecionado via edital de 2023 pela capacidade técnica, pela realização próxima às unidades de operação da CTG Brasil e pela relevância cultural. “A escolha reforça o compromisso com a formação musical e a diversão do público”, afirma Andréia.

Com 13 músicos no palco, a orquestra é formada pelo maestro e solista (violino) Francis David Vidal, e os músicos Rene de Freitas, Carlos Eduardo, Emanuel dos Anjos, Luis Macedo, Wallacce Rodrigues e Lucas Melo (violinos), Irliane Pessoa e Thiago Ponce (violas), João Pedro Queiroz e Alexandre Souza (violoncelos), Giovana Contador (Contrabaixo Acústico) e Wellington de Lamare (Piano).

Sustentabilidade e inclusão social são dois eixos trabalhados no projeto, por isso o projeto conta com o plantio de mudas de árvores em cada cidade por onde a e terá o acompanhamento da intérprete de libras, Eliana Branício, em cada apresentação da orquestra, além de monitores para auxiliar na ibilidade e demais necessidades especiais. “Se alguém que tenha um filho autista, por exemplo, quer assistir ao concerto, mas, tem a preocupação do som quanto a criança, estaremos com monitores para cuidá-la enquanto o responsável participa da nossa apresentação. E, isso que é legal, dar oportunidade de lazer e incluir as pessoas”.

Os interessados em mais informações sobre o projeto podem acompanhar a rotina de ensaios e a programação pelo Instagram: @francisdavid1.

Serviço:

  • Projeto “Circulação de Concertos Francis David Vidal – Turnê CTG Brasil”
  • Entrada gratuita/classificação livre
  • Três Lagoas – Mato Grosso do Sul: às 20h, 28 de setembro (sábado), auditório da UFMS, Av. Ranulpho Marques Leal, n.º 3.484.

“Meu pai segue mais vivo que muitos vivos”, diz filha de Raul Seixas 4s5e13

Postado por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS | sexta-feira, 9 de agosto de 2024 | Categorias

 


Vivi Seixas tinha apenas oito anos quando seu pai faleceu. Em suas lembranças, ela guarda a memória de um pai carinhoso, “que gostava de criar personagens e contar historinhas”.

Salvador (BA), 07-08-2024 - A dj Vivi Seixas, filha de Raul Seixas, participa da abertura da Festa Literária Internacional do Pelourinho - Flipelô, no Largo do Pelourinho. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Dj Vivi Seixas abriu a noite da Festa Literária Internacional do Pelourinho que homenageou seu pai, Raul Seixas - Rovena Rosa/Agência Brasil f3v22

Outra lembrança marcante é da barba. “Lembro muito da barba dele, que isso é uma coisa que eu não esqueço jamais. Minha mãe dizia que meu pai pegava a minha mãozinha quando eu era pequenininha, botava na barba dele e falava pra minha mãe: 'pra ela nunca esquecer de mim!' E eu nunca esqueci, isso me deixa muito emocionada”, contou, em reportagem para a Agência Brasil.

“Até hoje eu sinto meu pai muito presente. Faz 35 anos que ele se foi, mas não tem um dia que eu e na minha vida que alguém não fale de Raul, ou que eu não entre num táxi e esteja tocando Raul, ou que eu e numa banca de jornal e não tenha um adesivo do Raul. Não tem como esquecer, ele está muito vivo dentro de mim”.

DJ e produtora musical, Vivi Seixas é filha do “maluco beleza”, da “metamorfose ambulante”, do “eu sou”: o poeta, cantor, compositor e pai do rock brasileiro, Raul Seixas (1945-1989). Ele foi o escolhido para ser homenageado na edição deste ano da Festa Literária Internacional do Pelourinho (Flipelô), que teve início ontem (7) em Salvador.

Já a filha foi a convidada especial do show que abriu o evento na noite de ontem, em um palco montado no Pelourinho, em frente à Fundação Casa de Jorge Amado, onde imagens do pai foram projetadas, iluminando o casarão.

“Eu tinha 8 anos de idade quando meu pai faleceu. E gostaria muito de ter convivido mais tempo com ele. Mas eu tenho muitas lembranças de um pai muito carinhoso, muito divertido e que gostava de criar personagens pra mim e contar historinhas. Acabei de tocar [na Flipelô] e estou muito emocionada em prestar essa homenagem a ele, na terra dele”, contou ela.

Salvador (BA), 02.08.2024 - Cantor Raul Seixas é homenageado na Festa Literária Internacional do Pelourinho (Flipelô). Foto: Divulgação/GOVBA
Cantor Raul Seixas é homenageado na Festa Literária Internacional do Pelourinho - Divulgação/GOVBA 1o2k41

Após o show que fez na Flipelô, Vivi acabou se recordando de um show em que ela, ainda pequena, viu seu pai tocar no Maracanã, no Rio de Janeiro.

“Acho que era Natal, uma festa que tinha o Papai Noel. Lembro que eu era pequenininha gritando, ‘papai!’, quando ele apareceu [no palco]”.

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A homenagem feita a Raul Seixas na Flipelô, evento do qual também participa a mãe de Vivi, Kika Seixas, antecipa as celebrações dos 80 anos de nascimento do músico, em 28 de junho de 1945. Segundo Vivi Seixas, em 2025, a expectativa é de realizar o "maior tributo” já feito a seu pai: o Baú do Raul.

“O Baú do Raul é um tributo que acontece desde 1993. Minha mãe que começou com esse tributo, onde vários artistas importantíssimos cantam Raul. E queremos fazer o maior de todos, de graça, aberto ao público aqui em Salvador.”

A ideia é celebrar o legado do pai do rock brasileiro. “Meu pai simplesmente foi um dos maiores compositores e artistas que esse Brasil já teve. Sei que eu sou suspeita pra falar, mas tá pra nascer um cara igual a ele. O que eu acho muito legal de Raul é que ele atinge da criança ao idoso, de todas as classes sociais, de todos os estilos musicais. Quando eu venho aqui pra Salvador, quando eu circulo no meio do hip hop, a galera gosta de Raul. Quando vou no samba, no reggae, todo mundo curte Raul. Ele é muito respeitado por todas as tribos”, disse a DJ.

Salvador (BA), 08-08-2024 - Festa Literária Internacional do Pelourinho - Flipelô, no Largo do Pelourinho. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Largo do Pelourinho preparado para ser palco da festa literária internacional, Flipelô – Rovena Rosa/Agência Brasil 1b6r6m

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Raul Seixas teve uma carreira curta, que durou apenas 26 anos. Neste período, lançou 17 álbuns que definiram o rock nacional. “O Raul aparece ali no final dos anos 60 e se consagra como compositor, cantor e performer. Como ele mesmo falou, ele não se considerava cantor e compositor. Ele dizia que usava a música para dizer o que pensa. Acho que tem uma ironia nisso, né? Os baianos são muito irônicos”, contou o músico Charles Gavin, do Titãs, convidado para mediar uma mesa sobre o Maluco Beleza na Flipelô.

Salvador (BA), 07-08-2024 - O baterista Charles Gavin participa da abertura da Festa Literária Internacional do Pelourinho - Flipelô, que homenageia Raul Seixas, no Largo do Pelourinho. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Baterista do Titãs Charles Gavin durante a abertura da Flipelô, que homenageia Raul Seixas, no Largo do Pelourinho - Rovena Rosa/Agência Brasil 2t523u

Em conversa com a reportagem da Agência Brasil durante a abertura da festa literária, Gavin afirmou que uma das grandes heranças de Raul é ter pulsado tanto no rock quanto na música brasileira como um todo.

“Embora ele usasse o discurso do rock and roll, de toda a idolatria que ele tinha por Elvis e outros nomes dessa geração da música norte-americana, ele nunca tirou o pé da música brasileira, especialmente da música produzida pelo Nordeste. Quando ele se lança como compositor com Let Me Sing My Rock 'N' Roll, essa é uma música que é metade rock e metade baião", conta Gavin.

"Desde o princípio – e eu acho que até o final da sua carreira – ele sempre se propôs a se colocar dessa forma: ele era uma cria do rock and roll, mas também uma cria da música brasileira. Acho que esse é o grande recado que ele deu e que algumas pessoas até hoje parece que não entenderam.”

Gavin diz que essa característica de Raul influenciou diversas bandas e músicos brasileiros. “Ele era um cara muito polêmico e contraditório. Ao mesmo tempo em que ele dizia que amava esse período dos Estados Unidos, ele se colocava como um brasileiro e não como uma pessoa que só queria repetir ou reproduzir a linguagem que estava ali. Ele procurou uma linguagem para a música brasileira. Assim como os Novos Baianos também fizeram isso, como os Mutantes fizeram isso e como a minha geração, do rock brasileiro dos anos 80, também procurou fazer isso e de certa forma conseguiu”.

Metamorfose ambulante 46252b

Raul Seixas morreu em 1989. Mas suas músicas e seu pensamento continuam muito atuais, com plateias de shows clamando, até os dias atuas: “Toca Raul!”

“Meu pai continua mais vivo do que muitos vivos. As músicas dele continuam muito atuais e eu acho que o segredo é que ele falou de uma forma tão profunda mas, ao mesmo tempo, de uma forma muito simples, que todo mundo consegue entender”, conta Vivi Seixas.

Salvador (BA), 08-08-2024 - Festa Literária Internacional do Pelourinho - Flipelô, no Largo do Pelourinho. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Largo do Pelourinho recebe a Flipelô até domingo (11) – Rovena Rosa/Agência Brasil 70134l

Para Charles Gavin, o legado do Maluco Beleza ultraa as canções que escreveu. “[Ele continua] assustadoramente atual. Se o Raul estivesse aqui hoje, na nossa frente, o que ele diria, por exemplo, das redes sociais, o que ele diria da manipulação digital feita através das fake news? E mais, o que ele diria da chegada da inteligência artificial? Eu acredito que ele já falou sobre isso, a gente que não pescou, que não entendeu”.

“Raul já falou [na música Metrô Linha 743] que o cérebro é servido num prato, 'um cérebro vivo à vinagrete'. E o que acontece com essas fake news é exatamente isso, né? Uma manipulação digital de reconfiguração da nossa intelectualidade, da nossa mentalidade. Se a gente pegar os textos dele, você vai ver que ele já estava falando de coisas que viriam anos depois. Mas os futuristas são assim, os profetas são assim. Eles falam de um jeito e 100 anos depois é que você entende. O Raul tinha um pouco isso, de profeta e de futurista”, acrescentou.

Para os que querem entender o presente ou visualizar o futuro, Gavin deixa o recado. “Esse é um bom momento pra gente analisar os textos do Raul agora e comparar com o que estamos vendo no mundo”.

A Flipelô é gratuita e ocorre até 11 de agosto. Para mais informações sobre o evento e a programação, clique aqui.

*A repórter e a fotógrafa Rovena Rosa viajaram a convite do Instituto CCR, patrocinador da Flipelô

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